5 dicas para autopublicar-se
1 – Qualidade
Como vimos no post anterior, um conteúdo de qualidade é o que fará seus leitores gostarem da sua obra, sentirem vontade de conhecer seus outros trabalhos e acompanharem aquela trilogia que você imaginou a história desde criança. Porém, é preciso estar ciente de que, na autopublicação, o editor é você. O sucesso ou não é de sua total responsabilidade.
Além de uma trama atraente, personagens coerentes e gramática impecável, a diagramação e a capa também precisam prender a atenção dos leitores. Nesse caso, se você não se sente confortável em criar suas próprias artes, uma boa saída é contratar profissionais para dar a qualidade que você tanto deseja.
Vale aqui ressaltar que o autor independente não necessariamente significa ser solitário. A autonomia está muito mais ligada à sua voz, à autoridade e à tomada de decisões sobre sua obra. Isso inclui quem você quer contratar para colaborar com a qualidade técnica, visual e de divulgação do seu livro.
2 – Divulgação
Enquanto uma editora tradicional leva cerca de seis meses para pôr um livro impresso no mercado, a obra de um autor independente pode estar disponível para venda em menos de uma semana.
Por outro lado, essa maior velocidade não conta com os instrumentos tradicionais de exposição de uma editora. É você quem monta sua estratégia de divulgação, o que requer tempo e dedicação. A internet possui diversas ferramentas que podem auxiliá-lo. A principal delas é a possibilidade de criar laços com seu público. O marketing de boca a boca é uma boa forma para apresentar seu livro, por isso, aposte em suas redes sociais.
Afinal, quem melhor para recomendar a leitura do que seu leitor? Aposte nisso.
3 – Royalties
A renda do escritor no Brasil costuma ser normalmente de 30%, enquanto o royalty recebido de uma editora varia de 10 a 15% dos lucros das vendas. Na Amazon, é possível receber até 70%. Isso é um grande atrativo, certo? Claro! Mas é preciso ficar atento a todas às cláusulas do contrato para evitar problemas futuros. Leia cuidadosamente as políticas de exclusividade das plataformas que você optar.
4 – Preço
Outro ponto importante é a fixação do preço do livro, que é ditado pelo próprio autor na autopublicação. Um valor mais baixo pode impulsionar a venda de mais cópias, enquanto um valor mais alto pode servir para apontar maior qualidade do produto. Isso, por outro lado, não é regra. Cada caso deve ser estudado separadamente. Promoções também são boas estratégias para promover-se.
5 – Alcance mundial
O ebook não possui as limitações físicas da venda. Isso significa que, se você disponibilizar uma versão online da sua história, ela pode ser distribuída globalmente. O Kindle Direct Publishing, por exemplo, pode te listar em 100 países, enquanto o iBookstore da Apple alcança 50 nações.
Legal, né? Sim, mas apenas se seu livro tiver traduções para outros idiomas. Se achar que vale a pena, peça para um tradutor profissional traduzi-lo para o inglês inicialmente. Nada de usar tradutores automáticos de texto, hein!
Continue acompanhando o Guia do Autor para aprender mais sobre esse mercado em expansão!
Publique-se!
Até a próxima!